Em outubro de 2020, uma grande operadora contratou a Oceaneering para remediar hidratos que bloqueavam sua linha de fluxo em vários locais.
O hidrato obstruía o fluxo do ativo submarino para a plataforma de superfície e impedia que o operador lavasse a linha de fluxo e descomissionasse a infraestrutura submarina. A Oceaneering desenvolveu com sucesso uma solução inovadora para estabelecer pontos de acesso à linha de fluxo nos locais desejados. Os pontos de acesso permitiram que a Oceaneering usasse o Hydrate Remediation Skid (HRS) e o Flowline Remediation System (FRS) para remover o bloqueio e restabelecer a comunicação do ativo submarino com a plataforma.
A operadora queria descomissionar uma linha de fluxo submarina exaurida localizada no Golfo do México, nos EUA, a uma profundidade de aproximadamente 6.300 pés de profundidade.
Antes do descomissionamento, a linha de fluxo precisava ser lavada e inundada com água do mar. No entanto, durante uma operação de lavagem malsucedida realizada pelo operador, não foi possível estabelecer comunicação entre a plataforma superior e a terminação do coletor de fluxo submarino (FLMT). Após uma investigação mais aprofundada, foram identificados bloqueios de hidratos em cinco locais distintos ao longo da linha de fluxo. Sem pontos de acesso disponíveis para a remediação de hidratos, a Oceaneering foi encarregada de criar pontos de derivação onde havia pressões internas de até 3.000 psig. Os pontos de acesso foram necessários para fornecer uma vedação, permitir a despressurização da linha de fluxo e dar suporte às operações de remediação de hidratos.
A Oceaneering propôs uma abordagem inovadora de rosqueamento a quente para desenvolver um sistema capaz de vedar o diâmetro externo (OD) da linha de fluxo e rosquear no furo sem remover o revestimento de polipropileno de três camadas (TLPP) da linha de fluxo.
Hot tapping é o processo controlado de introdução de acesso ao diâmetro interno (ID) da linha de fluxo por meio da perfuração de um orifício no OD enquanto a pressão interna pode estar presente.
Para esse projeto, a Oceaneering projetou, desenvolveu, fabricou, testou e instalou um sistema de engenharia totalmente exclusivo. Isso incluiu grampos submarinos personalizados, selas de vedação e todos os equipamentos auxiliares. A Oceaneering também executou a operação offshore usando sua frota de veículos operados remotamente (ROVs) para instalar quatro sistemas completos ao longo de aproximadamente 60 milhas de linha de fluxo. Um FRS exclusivo foi usado em conjunto com o nosso HRS para remediar todas as suspeitas de hidratos e garantir que a comunicação fosse estabelecida entre a plataforma superior e o FLMT submarino.
O projeto foi realizado em três fases.
A primeira fase incluiu aproximadamente três meses de estudo de engenharia e projeto front-end (FEED) para estabelecer e definir requisitos técnicos, padrões aplicáveis e diretrizes do projeto, incluindo escopo, cronograma e custo. A fase dois durou sete meses e incluiu o projeto detalhado, o desenvolvimento, a fabricação e o teste do sistema. A fase três durou aproximadamente um mês e incluiu a mobilização da embarcação e a instalação e operação offshore do sistema e a remediação da linha de fluxo. Para executar o escopo offshore, a equipe da Oceaneering seguiu a sequência operacional geral detalhada abaixo.
Destaques do projeto
A Oceaneering forneceu ao cliente um balcão único para todo o escopo do projeto, incluindo o desenvolvimento e a fabricação de uma solução exclusiva, a mobilização de embarcações, ROVs e a fase de execução offshore do projeto.
Isso permitiu que o cliente otimizasse a comunicação, o gerenciamento de projetos e agilizasse o projeto completo dentro do cronograma desejado.
Dos cinco grampos submarinos fabricados e entregues ao cliente, quatro dos sistemas foram instalados. Todos foram operados com sucesso sem nenhuma falha ou tempo de inatividade. O sistema de braçadeira personalizado se manteve excepcionalmente bem sem a necessidade de remover qualquer revestimento TLPP da linha de fluxo nem dragar a linha de fluxo semi-enterrada.
A Oceaneering conseguiu remover todos os bloqueios de hidratos na linha de fluxo e estabelecer a comunicação entre a plataforma superior e o ativo submarino para realizar as operações de lavagem.
O projeto foi concluído sem incidentes, dentro do prazo e do orçamento, demonstrando a capacidade da Oceaneering de usar as melhores práticas para identificar soluções para os desafios.
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